VIVÊNCIAS EM PEQUENAS CIRURGIAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Resumo

RESUMO

INTRODUÇÃO: A prática de pequenas cirurgias regulamentadas no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS), pode fazer parte da formação dos médicos de família e comunidade, visto potencial de aumentar a resolutividade.  OBJETIVO: Relatar a experiência da realização de pequenas cirurgias na APS na perspectiva de formação de residentes de medicina de família. MÉTODOS: Estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiencia, desenvolvido na Unidade de Saúde da Família Ilha do Bispo Integrada em João Pessoa, Paraíba, entre setembro de 2023 e maio de 2024, onde foram realizados procedimentos cirúrgicos de pequeno porte. RELATO DE EXPERIÊNCIA: Para a realização dos procedimentos os pacientes eram selecionados e orientados após avaliação de suas patologias. Dentre as cirurgias ofertadas incluíam remoção de cistos e lesões de pele, cantoplastia e suturas diversas. REFLEXÕES DO RELATO: A satisfação dos pacientes, a importância da prática sob orientação da preceptoria, bem como a evolução do aprendizado prático dos procedimentos e em termos de gestão de tempo e recursos foram norteadores da adequação do processo durante o período. A elevada prevalência das doenças de pele impõe capacitação dos médicos residentes para realizar pequenos procedimentos evidencia a relevância das cirurgias ambulatoriais na APS. É possível destacar a escassez de insumos, a falta de apoio estrutural e organizacional, bem como as barreiras políticas e financeiras que dificultam a realização das cirurgias. CONCLUSÃO: A importância das pequenas cirurgias para a formação dos residentes de Medicina de Família e Comunidade, associado ao benefício do aumento da resolutividade da atenção primária corroboram para a necessidade de maior enfoque acadêmico no tema, bem como o fomento à criação de estágios em cirurgia ambulatorial.