BACLOFENO INTRATECAL NA ESPASTICIDADE PEDIÁTRICA

EFICÁCIA, SEGURANÇA E COMPLICAÇÕES

Autores

  • Maria Luiza Marques Chiamulera FCM-PB AFYA
  • Thainara Marques Chiamulera FCM-PB AFYA
  • Elviro Pereira Lins Bisneto FCM-PB AFYA
  • Luís Artur Ribeiro Nascimento FCM-PB AFYA
  • Alinne Beserra de Lucena Afya Paraíba Faculdade de Ciências Médicas

Palavras-chave:

Infusão intratecal, Baclofeno, Paralisia cerebral, Espasticidade pediátrica.

Resumo

Objetivo: Investigar a ação da infusão intratecal de Baclofeno (ITB) para o tratamento da espasticidade pediátrica, sua segurança, eficácia e possíveis complicações. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde e The Cochrane Library, seguindo o protocolo PRISMA, com os descritores: “Intrathecal infusion” AND “Baclofen” AND “Cerebral palsy”, filtrando para textos completos entre 2018 e 2023. Dos 67 artigos encontrados, 17 foram excluídos por fuga temática, 05 por indisponibilidade e 29 duplicatas, resultando em 16 publicações. Resultados: As evidências indicam que a paralisia cerebral (PC) pode causar espasticidade, manifestando-se com dor, rigidez e mobilidade reduzida. A terapia ITB, com um receptor de ácido gama-aminobutírico tipo B, reduz a espasticidade por meio de uma bomba de infusão subcutânea. No entanto, cada paciente requer uma abordagem individualizada devido a possíveis complicações, como infecções, irritações na pele e fístulas de líquido cefalorraquidiano. Conclusão: A espasticidade é um distúrbio desafiador que reduz a qualidade de vida do paciente. A terapia com bomba de infusão intratecal de baclofeno é comprovadamente eficaz, mas são necessárias mais evidências científicas para garantir sua aplicação segura e individualizada.

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Publicado

05/05/2025

Edição

Seção

Revisão